quarta-feira, 16 de novembro de 2011

At home 3

Quando era pequena preferia os presépios à árvore de natal, tinham mais vida, mais realismo. Ficava a olhá-los e a imaginar como seria possível nascer numa manjedoura. Todo aquele simbolismo trazia um ambiente diferente à casa e os meus presépios eram grandes, verdadeiras obras de arte feitas pelo paizão. Quanto às árvores, sempre fui contra o corte de pinheiros e, além disso, as fitas e bolas de decoração eram muito feinhas. Hoje prefiro-as aos bonecos, não que tenha esquecido a manjedoura, mas prefiro.
A minha árvore é grande, demora a montar e a decorar, logo, não faz sentido ser só para quinze dias. Mas antes da árvore, vejamos:

"Nas vésperas do solstício de inverno, os povos pagãos da região dos países bálticos cortavam pinheiros, levavam para seus lares e os enfeitavam de forma muito semelhante ao que faz nas atuais árvores de Natal. Essa tradição passou aos povos Germânicos. A primeira árvore de Natal foi decorada em Riga, na Letónia, em 1510.
No início do século XVIII, o monge beneditino São Bonifácio tentou acabar com essa crença pagã que havia na Turíngia, para onde fora como missionário. Com um machado cortou um pinheiro sagrado que os locais adoravam no alto de um monte. Como teve insucesso na erradicação da crença, decidiu associar o formato triangular do pinheiro à Santíssima Trindade e suas folhas resistentes e perenes à eternidade de Jesus. Nascia aí a Árvore de Natal.
Há outras versões, porém, a moderna árvore de natal teria realmente surgido na Alemanha entre os século XVI e XVIII. Não se sabe exatamente em qual cidade ela tenha surgido. Durante o século XIX a prática foi levada para outros países europeus e para os Estados Unidos. Apenas no século XX essa tradição chegou à América Latina.
Atualmente essa tradição é comum a católicos, protestantes e ortodoxos. Algumas famílias judias da América do Norte adotaram o arbusto do Chanucá (festa judaica comemorada próxima ao natal), numa espécie de sincretismo com a árvore de natal cristã." Fonte: Wikipédia


Cá por casa, a árvore apenas simboliza a época de comemoração cristã. E as festas precisam de cor, de brilho e de uma temática. Ontem foi dia de montar a nossa!


Primeiro: limpá-la com um pano humido, montar as diferentes partes e colocar as luzes.
Segundo: colocar as bolas e as estrelas maiores e, posteriormente, as fitas.
Terceiro: dispor as borboletas e as poinsétias (flor-do-natal originária do México)  nas partes mais exteriores e nos espaços que sobram, as bolas e as estrelas mais pequenas.

Este ano, metade dos enfeites ficaram de lado, a árvore ficou menos cheia e mais simples. Ainda pensei deixar de parte o vermelho que utilizo há mais de três anos, mas não consigo, natal sem apontamentos vermelhos, não é aquela coisa!


Depois ela quer saber como ficam as vossas!!! *

1 comentário:

Lurdes Dias disse...

Está linda!!!!!!
A minha há anos que também é vermelha e prateada...