quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Atrás da lente |12

Hoje, deixo-vos a mamã cá de casa, oferecida por uma aluna (tal como todos os outros), já caminha para os quatro anitos. Viciada em comida e em mimo, é de bom temperamento, não rancorosa e uma simpatia.

Pertencentes à ordem dos carnívoros e à família dos felídeos, os gatos surgiram no continente africano há cerca de 12 milhões de anos. Existem 250 raças de gato doméstico, podendo viver, segundo as dimensões, entre os quinze e os vinte anos. Pesam, normalmente, entre dois e oito quilos. Possuem trinta e dois músculos nas orelhas o que contribui para a audição direcional, podendo mover as orelhas alternadamente, inclinando-as para trás sempre que se sentem ameaçados. A sua temperatura corporal ronda mais dois graus do que a dos humanos e dormem, em média, catorze horas diárias. Se forem gatos vadios fazem de oito a dezasseis refeições diárias, se forem domesticados a comida deverá estar à sua disposição. Um jejum superior a trinta horas, poderá  provocar lesões nos seus rins.

São animais muito, muito curiosos, e desenvolvem comportamentos neuróticos (tal como nós) quando sujeitos a situações de grande stress. São dos seres mais asseados que conheço, se bem que apenas enterram as fezes e urina para evitar que possíveis predadores os encontrem, fazem-no instintivamente e ainda bem.

Desde pequena sempre gostei de gatos. Com frequência, levava vádios para dentro de casa, mas o meus pais nunca foram em cantigas. A nossa é linda, linda, não por ser nossa (também), mas é!

Cá por casa - Fevereiro 2011